Estamos chegando ao final de mais um ano. Mesmo com a pandemia continuando a deixar suas marcas, é o momento para avaliarmos os acertos e as dificuldades de 2021 e também para traçarmos o planejamento para as conquistas que esperamos alcançar em 2022.
Na Associação Comercial da Bahia (ACB), as expectativas são de retomada definitiva das atividades presenciais e da ampliação da agenda em defesa das classes produtivas com a construção de um ambiente mais seguro e próspero para os negócios.
As expectativas eram que já em 2021 o cenário fosse de retomada das atividades e crescimento da economia, depois da profunda crise econômica ao redor do mundo, em decorrência da pandemia iniciada em 2020. No entanto, uma nova cepa do vírus tornou o cenário ainda mais negativo e cercado de incertezas. Somado a isso, o governo não ofereceu pacotes fiscais capazes de estimular os setores produtivos e, consequentemente, a tão aguardada recuperação econômica agora é o projeto a ser alcançado em 2022.
Com o avanço na campanha de vacinação e perto de atingirmos a imunização de mais de 70% da população, começamos a ver a luz no fim do túnel e uma possível melhora da atividade econômica já no próximo ano. Mas, para transformarmos estas expectativas em realidade, é imprescindível que sejam adotadas políticas de curto e médio prazo, em âmbito federal, estadual e municipal, que contemplem as demandas dos setores produtivos, como pacotes fiscais e ajudas financeiras que estimulem a geração de postos de trabalho e melhores condições de vida para as famílias brasileiras, igualmente necessários para a preservação de vidas.
Para alcançarmos nossos objetivos, precisamos nos unir e acreditar que nós, empresários, somos a verdadeira força capaz de alavancar um projeto de desenvolvimento econômico e social para o Brasil. É impossível um país com características geográficas e históricas tão singulares como o nosso prosperar sem uma classe empresarial organizada e dinâmica. O momento é de partirmos para ações que nos façam mais presentes, participativos e efetivos.
Além de lutarmos para superar desafios, precisamos nos unir em torno das reivindicações de ações governamentais que estimulem e facilitem nossas atividades, permitindo alcançarmos bons resultados. Cabe ao governo, nas três esferas, criar condições estruturais, promover reformas bancária e tributária, por exemplo, para que o setor empresarial cumpra com sua função social de gerar renda, empregos e bem estar social.
A Associação Comercial da Bahia seguirá fazendo sua parte, sempre de portas abertas para dialogar e colaborar com os Poderes Públicos, com postura proativa, no intuito de sugerir ações que possam ser mitigadoras da grave crise causada pela pandemia.
Publicada às quartas-feiras, a coluna mostra a atuação da Associação Comercial da Bahia na defesa do empresariado baiano