A Associação Comercial da Bahia (ACB) está coordenando um grupo de trabalho para apoiar as campanhas de financiamento das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). A iniciativa foi definida durante reunião entre gestores, diretores e conselheiros das entidades, que aconteceu na sede da ACB, no último dia 9.
Uma das primeiras ações neste sentido foi buscar parceiros para apoiar o projeto “Adote uma Turma”, voltado para as atividades do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), no município de Simões Filho, que há mais de meio século vem transformando a vida de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. São 26 turmas, das quais 13 já foram adotadas. O investimento anual para adotar uma turma é de R$ 144 mil, ou de R$ 72 mil para meia turma. O recurso pode ser dividido em até 12 parcelas.
“Através do programa Adote uma Turma a gente espera até o final do ano conseguir também um equilíbrio na educação. Educação também é muito difícil. Não tem o convênio como o do SUS, então a gente tem que correr atrás de recursos para bancar essa escola de tempo integral”, pontuou Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das OSID.
“Nesta quinta-feira estaremos visitando o CESA juntamente com representantes da Acelen, da Carbonor e da PQA, empresas que estão adotando turmas a partir de intermediações do grupo de trabalho criado na ACB para captar apoios para as OSID. A ACB e a Fundação Paulo Cavalcanti entendem que além de fazer a nossa parte, é necessário também ampliar a rede de apoio para que as OSID conquistem sustentabilidade de forma definitiva. Assim, estamos muito satisfeitos que entre as primeiras empresas a abraçarem a rede que estamos coordenando esteja a Acelen que, por sua representatividade, pode despertar o espírito participativo em outras organizações”, comemora Cavalcanti.
As empresas e pessoas físicas que desejem adotar uma turma podem solicitar o regulamento do programa através do e-mail marketing@irmadulce.org.br ou ligando para o telefone (71) 3310-1341.
“Os que mais podem fazer por esta transformação são os que menos precisam de saúde, educação e segurança públicas. Sabemos que a maioria do nosso povo, apesar de ser os que mais precisam das escolas e hospitais públicos, não dispõe de tempo, recurso financeiro e conhecimento técnico para contribuir com as iniciativas que garantam eficiência dos nossos serviços públicos”, finaliza Cavalcanti.