O manifesto que atraiu a assinatura de 200 entidades empresariais para pedir harmonia entre os poderes da República também foi endossado pela Associação Comercial da Bahia (ACB). Com a polêmica, até o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), entrou em jogo para atenuar o impacto político do manifesto (veja ma
“Não tem sentido a suspensão do manifesto, uma vez que ele é em prol de um ambiente adequado, onde é uma questão cívica e de cidadania. Ele não tem que ter nenhuma conotação partidária, o manifesto não é em desfavor de A, B ou C. É em favor do Brasil, das nossas empresas e o trabalho”, disse Mário Dantas, presidente da ACB.
Mário ressaltou que o Grupo de Líderes Empresariais da Bahia (Lide Bahia), realizou um evento com o mesmo propósito: debater a necessidade da harmonia para os poderes (relembre aqui). “É fundamental para que exista um ambiente adequado para os empreendedores e empresários executem suas atividades” comentou.
Logo após a divulgação, o ministro Paulo Guedes comentou que a publicação do texto foi suspensa pela Fiesp e que “alguém” da Febraban, entidade que representa os bancos, teria transformado o documento em um ataque ao governo Jair Bolsonaro (sem partido). O documento, no entanto, não cita nenhum representantes dos Poderes e destaca que as entidades signatárias “vêm com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas.”
Fonte: Bahia Notícias