A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) realizou, ontem, eleição para a escolha dos representantes das entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada para compor o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram), no biênio 2023/2025, com a finalidade de planejamento e acompanhamento da política e das diretrizes governamentais voltadas para o meio ambiente, a biodiversidade e a definição de normas e padrões relacionados à preservação e conservação dos recursos naturais.
A Associação Comercial da Bahia (ACB) integra o colegiado tripartite, do qual participam também representantes do governo, em igual número de vagas, promovendo o que consta no histórico do Cepram. “É por meio deste espaço que a participação e o controle social são exercidos, buscando ampliar e popularizar as representações, considerando a diversidade social, ambiental e econômica do estado. ‘A interação entre a democracia representativa e a participativa fortalece o processo de desenvolvimento, que passa a ser lastreado não só pela governabilidade política, mas também pela chamada governabilidade social, ou seja, passa a contar com os setores interessados na ampliação da cidadania’”.
Como informou o presidente da ACB, Mário Dantas, o setor empresarial se uniu e votou em uma chapa única para eleger os 11 representantes das categorias empresariais no Cepram. “Houve um entendimento e todas as entidades se uniram em torno de representações de pessoas com capacidade técnica, disponibilidade de tempo e que querem fazer uma boa representação no Conselho, buscando o desenvolvimento econômico e social com responsabilidade ambiental”.
O presidente do Conselho Superior da ACB, Wilson Andrade, avalia que a participação da ACB no Cepram é muito importante, por ser uma entidade tradicional e bastante inclusiva, que representa todos os segmentos do empresariado da Bahia. “É um fórum muito interessante e muito antigo, do qual eu tenho orgulho de participar por mais de 20 anos, acompanhando a modernização da legislação baiana que controla as atividades produtivas no estado. Creio que a contribuição da ACB será muito positiva, com gente técnica, especializada e capacitada para acompanhar os projetos”.
Já o vice-presidente da ACB e coordenador do programa de Certificação da Gestão Consciente da Função Social da Empresa (C-Gescon), Paulo Cavalcanti informou que a participação da entidade será alinhada aos propósitos do Conselho Consultivo das Entidades Empresariais (Consempre) e do Fórum Empresarial da Bahia, que reúnem cerca de 40 entidades de representação das classes produtivas. “Nossa atuação no Cepram será pautada pelos interesses comuns a uma grande parcela do empresariado baiano que se uniu à ACB nesta frente, como, por exemplo, SESCAP/BA, SINDERC, Sindicombustíveis/BA, Sindilojas/BA, Abrasel/BA, SINAPROCIM e Sindirepa, dentre outras”.