Em alusão ao Junho Violeta, mês de conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu um seminário, nesta quinta-feira (29), em conjunto com a União das Organizações da Sociedade Civil (UOSCS), no Auditório Jorge Calmon, com a presença de especialistas e representantes de entidades que trabalham para fortalecer as políticas públicas voltadas para esta camada da população.

A diretora primeira tesoureira e vice-presidente eleita da Associação Comercial da Bahia (ACB), Maria Constança Galvão, representou a entidade no evento que contou com palestras, momentos de interação, e atividades lúdicas, como apresentação de grupos culturais formados por idosos.

Como indicou o presidente da Frente na ALBA, deputado José de Arimateia, o IBGE registrou que pessoas com 60 anos ou mais representavam 14,7% da população residente no Brasil em 2021, 31,23 milhões de pessoas. Na Bahia, esse número é maior que a média nacional. Entre 2012 e 2021, o número de pessoas idosas aumentou 44,1%, enquanto o crescimento nacional foi de 39,8%”.

Para Arimateia, os números demonstram a necessidade de políticas públicas mais efetivas, como a realocação no mercado de trabalho, a saúde pública com hospitais de longa permanência ou ampliação do programa Melhor em Casa e das Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpis), além de ações que possam coibir os diversos tipos de violência contra os idosos.

Decana na ACB, Constança classificou o seminário como “de grande positividade”, focado em debater políticas públicas de valorização e defesa dos direitos da pessoa idosa.

“O evento teve o mérito de reunir representantes da Defensoria Pública, Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Delegacia do Idoso OSC’s e demais entidades parceiras com a finalidade de construir políticas que eduquem a sociedade a respeitar, valorizar, acreditar e dar um basta à violência contra os idosos. O lugar da pessoa idosa é onde ela quiser, pois são cidadãs e cidadãos que construíram o nosso país. Até 2030, teremos muito mais idosos lutando pelas suas conquistas e habilidades em todas as atividades pertinentes a sua profissão”, alertou Constança.