Um levantamento feito pela Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA) apontou que a ocupação média na cidade foi de 96,09% no dia 31 de dezembro. Alguns deles chegaram a lotar, como é o caso do Hotel São Salvador, no Stiep, do Mercure Rio Vermelho e do Grande Hotel da Barra.
Mas até quem fica fora do circuito tradicional do turismo lucrou. É o caso do Hotel Dom Passos, no Campo da Pólvora, que costumava ficar cheio no Ano-Novo por causa da proximidade com a Praça Cayru, onde acontecia a festa até o ano passado. “Estávamos com uma ocupação habitual, de 55%. Mas, no dia 31, só um dos quartos ficou desocupado”, contou o administrador, Fabiano Passos.
O presidente da Salvador Destination, Paulo Gaudenzi, apontou que a divulgação antecipada do Festival Virada Salvador, que acontece há três anos, foi responsável pelo resultado positivo: “No momento em que a prefeitura resolveu antecipar a informação para o Brasil do que seria o Réveillon, isso facilitou muito a venda de pacotes turísticos porque deu muito tempo para que os operadores oferecessem este produto”.
O resultado agradou baianos e turistas. “É a primeira vez que vim a Salvador e quero voltar. Estou me sentindo privilegiado. Agora, eu posso dizer que senti o verdadeiro axé da Bahia”, disse o gerente de Marketing Júlio Soares, que veio de Nova York para curtir o Réveillon de Salvador.
Para o prefeito ACM Neto, o maior prêmio é o sorriso de quem vai curtir a festa. “O nível de alegria e satisfação das pessoas é o que eu considero o destaque desse Réveillon 2018”, comentou.
Para Roberto Duran, Salvador saiu da sombra do Rio de Janeiro este ano. “A avaliação é de plena satisfação de do mercado turístico. Um trabalho bem feito e sério que está dando resultados”, apontou o presidente do CBTur.
Fonte: Jornal Correio da Bahia