No terceiro trimestre de 2017, o EBITDA da Braskem foi de R$ 2,7 bilhões, queda de 9% sobre o EBITDA registrado no segundo trimestre de 2017, principalmente em função do ganho de capital com a venda da quantiQ apurado naquele trimestre, da parada programada na central do Rio de Janeiro e das paradas não programadas de duas unidades no estado norte-americano do Texas devido à passagem do furacão Harvey.
“Foi um trimestre atípico em que enfrentamos grandes intempéries em um curto espaço de tempo, como um furacão nos EUA que impactou temporariamente duas unidades no Texas e dois abalos sísmicos no México que não comprometeram a nossa produção local. Superamos os desafios mantendo os mais rigorosos requisitos de segurança das pessoas e dos processos industriais, um valor inegociável para nós”, diz Fernando Musa, presidente da Braskem.
Do lado comercial, as vendas de resinas no Brasil cresceram 10% na comparação com o segundo trimestre, alcançando 915 mil toneladas. Nos EUA e Europa, o volume de vendas de polipropileno apresentou aumento de 6% em relação ao segundo trimestre. No México, priorizou-se o mercado doméstico, com aumento das vendas de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 235 mil toneladas de polietileno, com recorde de vendas no mês de setembro.
No terceiro trimestre de 2017, a Braskem apresentou receita líquida de R$ 12,1 bilhões, sendo 46% gerada com as exportações e unidades internacionais, representando uma alta de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos três meses encerrados em setembro, a Braskem registrou lucro consolidado líquido de R$ 764 milhões. No ano, o lucro acumula R$ 3,82 bilhões, alta de 102% sobre o mesmo período de 2016.
Com informações da Braskem.
Fonte: Jornal Correio da Bahia.