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Confiança de serviços sobe 2,4 pontos em janeiro ante dezembro, revela FGV 2,4 pontos em janeiro ante dezembro, revela FGV

  • 31 de janeiro de 2018 - 08:42

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 2,4 pontos na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, para 91,8 pontos, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 31, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atinge o maior nível desde julho de 2014, quando estava em 92,4 pontos.

“A alta da confiança de Serviços em janeiro decorre de avaliações mais positivas tanto em relação ao período corrente quanto das perspectivas de curto prazo. A melhora na margem ganha ainda maior relevância por sua reverberação entre os diversos segmentos do setor. Esta maior convergência das avaliações dos empresários reforça o cenário de continuidade da recuperação da economia nos próximos meses”, avaliou Itaiguara Bezerra, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Houve melhora na confiança em nove das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 1,1 ponto em janeiro, para 86,2 pontos, mantendo uma sequência de onze meses consecutivos de crescimento. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 3,4 pontos, para 97,4 pontos, o maior nível desde março de 2014.

A maior contribuição para a elevação do ISA-S foi do item que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, que avançou 2,3 pontos, para 86,7 pontos. No IE-S, os dois quesitos que integram o subíndice avançaram, com destaque para o indicador que mensura o otimismo com a situação dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 3,9 pontos, para 99,1 pontos, maior nível desde março de 2014.

No entanto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços recuou 0,6 ponto porcentual em janeiro ante dezembro, para 82,3%.

A FGV ressalta que, apesar do consistente avanço da confiança nos últimos meses, o ICS ainda não atingiu o nível neutro dos 100 pontos, sob influência de questões como a incerteza econômica, que afeta decisões empresariais de realização de investimentos.

“O Setor de Serviços voltou a crescer em 2017, mas as projeções ainda tímidas para a realização de investimentos mostram como esta recuperação ainda continua lenta e sujeita a sobressaltos. O empresário se mostra cauteloso em função das incertezas econômica e política, já que a implementação de reformas estruturantes no país, como, por exemplo, a da Previdência, é ainda incerta no curto prazo”, completou Itaiguara Bezerra, na nota.

A coleta de dados para a edição de janeiro da Sondagem de Serviços foi realizada pela FGV entre os dias 2 e 26 deste mês.

Fonte: Jornal A Tarde

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