O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,1% de fevereiro para março e atingiu 114,5 pontos em uma escala de zero a 200. Esse é o maior patamar do indicador desde abril de 2014.
O resultado ocorre, principalmente, por conta da melhora de 4,5% na avaliação das condições atuais pelos comerciantes, apesar de ainda situar-se na zona negativa. Apesar disso, o subindice das condições atuais ficou em 92,9 pontos, ainda em uma zona negativa (abaixo de 100 pontos).
O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve leve aumento mensal de 0,8%, com destaque para o aumento da intenção de contratação de funcionários (1,4%).
Variação anual
Na comparação com março de 2017, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio acusou aumento de 14,6% em razão da alta de 36,2% nas condições atuais, de 5,4% nas expectativas e de 13,2% nas intenções de investimento.
Segundo a CNC, a avaliação mais positiva dos varejistas deve-se à recuperação do comércio, que se baseia principalmente no consumo, aliada à manutenção do cenário favorável de inflação e melhores condições de crédito.
Para a Confederação Nacional do Comércio, o processo de recuperação, mesmo lento, do emprego e da renda tende a impulsionar ainda mais a confiança dos empresários.
Fonte: Jornal Correio da Bahia