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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 12% em setembro deste ano em comparação a igual mês do ano passado, apesar de ter fechado em queda de 0,3% em relação ao mês de agosto deste ano, neste caso na série ajustada sazonalmente.
Os dados foram divulgados hoje (26) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e indicam que, mesmo com a queda de 0,3% entre agosto e setembro, o índice atingiu 104,8 pontos agora em setembro, mantendo-se acima da zona de indiferença (100 pontos), o que, na avaliação da CNC, indica otimismo por parte dos comerciantes.
O fim dos saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) impactou a avaliação dos varejistas em relação às condições atuais, na comparação mensal, com o indicador caindo 1,5% em relação a agosto. Na comparação anual, no entanto, o subíndice aumentou 42,1%.
Mesmo com o fim da injeção de recursos do FGTS inativo nas vendas do varejo, a CNC estima que o volume de vendas do comércio ampliado em 2017 deverá crescer 2,2%.
Para a economista da CNC Izis Ferreira isso ocorre porque “apesar da queda mensal, a melhora gradual no desempenho do comércio vem promovendo o aumento da confiança dos comerciantes ao longo do ano”.
A avaliação é de que a retomada gradual das vendas do varejo no curto prazo fortalece o cenário de desempenho mais favorável do comércio em 2017. A entidade, porém, ressalta que a recuperação mais vigorosa no setor será determinada pela evolução do mercado de trabalho, notadamente a geração de postos de trabalho formais.
Neste sentido, os preparativos para as festas de fim de ano já mostram, na avaliação dos economistas da CNC, impacto positivo no subíndice que mede as intenções de investimento do comércio, com aumento de 0,8% em setembro. Na comparação anual, o subíndice aumentou 9,3%, puxado pelas intenções de investimento nas empresas (15,7%), na contratação de funcionários (11%) e em estoques (2,2%).
Para 28,5% dos comerciantes consultados em setembro, o nível dos estoques está acima do que esperavam vender, proporção menor do que a apontada em agosto (29%).
Fonte: Jornal Tribuna da Bahia.