A confiança do consumidor avançou 0,4 ponto em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 25, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o sexto resultado positivo consecutivo, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 88,8 pontos, o maior nível desde outubro de 2014, quando estava em 91,3 pontos.
Em relação ao resultado de janeiro do ano passado, o indicador está 9,5 pontos acima. Já o componente que mede as perspectivas para a situação econômica nos seis meses segu intes recuou 1,1 ponto, para 115,7 pontos.
Em janeiro, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 pontos, para 76,6 pontos, o maior patamar desde maio de 2015. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6 ponto, para 97,6 pontos.
A percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual foi o que mais contribuiu para a evolução positiva da sondagem em janeiro. O grau de satisfação com a economia no presente avançou 2,3 pontos, para 85,0 pontos.
Em relação às finanças familiares, tanto as avaliações quanto as perspectivas futuras foram mais favoráveis em janeiro. A satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento subiu 1,4 ponto, para 68,8 pontos.
Os consumidores, porém, se revelaram menos propensos a gastar, com queda de dois pontos no indicador que mede a disposição para compras de bens duráveis nos próximos meses.
Entre as quatro faixas de renda pesquisadas, houve aumento na confiança apenas para as famílias com renda até R$ 2.100,00 e renda entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00.
A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.756 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 2 e 22 de janeiro.
Fonte: Jornal Correio da Bahia