O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto em setembro deste ano, depois de três quedas consecutivas provocadas pela crise política de maio. O indicador atingiu 82,3 pontos, o mesmo nível de junho, em uma escala de 0 a 200 pontos.
A alta foi provocada pela melhora da expectativa dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 2,2 pontos e chegou a 91,1 pontos, o mesmo patamar de abril. Já a satisfação dos consumidores com a situação atual ficou praticamente estável, ao variar apenas 0,2 ponto.
Segundo a coordenadora da pesquisa da FGV, Viviane Seda Bittencourt, o resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Apesar disso, o consumidor mantém perfil cauteloso.
Indústria apresenta estabilidade
O Índice de Confiança da Indústria apresentou relativa estabilidade, ao variar apenas 0,1 ponto na prévia de agosto e atingiu 92,3 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice retornou ao nível de maio, depois da queda ocorrida em junho.
A confiança dos empresários da indústria no momento atual, medida pelo Índice da Situação Atual, teve queda de 0,4 ponto e chegou a 89,6 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a opinião do empresariado em relação ao futuro, avançou 0,7 ponto.
O resultado preliminar de setembro indica queda de 0,1 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), para 74%. Para a prévia de setembro de 2017 foram consultadas 783 empresas entre os dias 4 e 19 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima sexta-feira (29).
Fonte: Agência Brasil