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E O DESEMPREGO CONTINUA? VAMOS REAGIR!

  • 06 de abril de 2017 - 14:18

AURÉLIO PIRES Advogado – Diretor 1º Secretário da ACB

Os dados divulgados pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, no mês de Março registraram maiores saldos negativos no emprego formal na Bahia, em Fevereiro/2017, preponderantemente nas atividades da construção civil e do comércio e extrativa mineral. A Bahia apresentou saldo negativo, em Fevereiro, sendo o quinto menor do Nordeste, Região onde o saldo foi positivo somente em dois dos nove Estados.

Na Região Metropolitana de Salvador, consoante informações colhidas e divulgado pelo DIEESE, tem-se que a Taxa de Desemprego total, diminuiu, ao passar para 24,7% da População Economicamente Ativa (PEA), entre Janeiro e Fevereiro de 2017. Segundo suas componentes, a Taxa de Desemprego aberto reduziu para 17,3% e a de Desemprego oculto passou para 7,4%.

O contingente de Desempregados foi estimado em 474 mil pessoas, 9 mil a menos em relação ao mês anterior, sendo que este resultado decorreu de pequenas oscilações no número de ocupados.

Com amparo nas estimativas do mercado, consultorias especializadas, indicam que somente a partir de 2020 o Brasil deverá recuperar o número de empregos formais que tinha no final de 2014, quando o País vivia uma situação de quase pleno emprego. O ano de 2017, ainda será de preocupação, pois o surgimento de vagas de trabalho será insuficiente para absorver toda a massa desempregada.

Relatório da OIT – Organização Mundial do Trabalho aponta que a marcha lenta da economia global está aumentando a agitação social no Mundo, com reflexos desse mal estar no Brasil, com a piora do mercado de trabalho local, aliado ao crescimento econômico que continua decepcionante, sem, motivações de criação de novos empregos, para atender as pessoas que ingressam no mercado, prevendo-se aumento na taxa mundial de desemprego.

Mas a esperança que nos move, é cada vez mais crescente pois setores da administração pública, indústria de transformação, serviços, e especialmente a Agropecuária, apresentam saldos positivos, minimizando o impacto do total dos empregos eliminados, e notando-se nesta última atividade, um aumento crescente de mão de obra feminina. Registre-se que apesar deste saldo positivo o Estado de São Paulo no particular, foi o que apresentou perda, sendo que nas demais Unidades da Federação, os resultados foram de saldo positivo.

Sente-se que as atividades produtivas do agronegócio de um modo geral, podem conduzir a política de crescimento da relação de emprego, pelo que, deveria merecer maior apoio oficial, e estimular a iniciativa privada, na criação e desenvolvimento de Projetos de plantio de alimentos sazonais e de curta duração, em regime alternado, dando sua parcela de contribuição positiva para a redução dessa lesão de desemprego, provocada na economia e no corpo social brasileiro.

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