Como reconhecimento à exitosa trajetória empresarial e aos importantes serviços prestados à sociedade baiana, a Associação Comercial da Bahia condecorou o empresário Eduardo Morais de Castro com a sua mais alta honraria, a Comenda do Mérito Empresarial Conde dos Arcos, em cerimônia realizada na noite desta terça-feira (18), na sede da entidade.
Nascido em Salvador, em 1948, aos 15 anos Eduardo começou a trabalhar na empresa do pai, a Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos, na qual se tornou sócio majoritário e principal diretor. Como recordou, antes disso, ainda criança, começou a frequentar a ACB, entidade que agora o reconhece como um dos grandes líderes empresariais do estado.
“Minha relação com a Associação Comercial da Bahia já dura cerca de 70 anos, já que com apenas cinco anos de idade eu costumava acompanhar minha mãe até o local, para receber uma pensão que a entidade destinava a meu avô, Manoel Lopes de Azevedo Castro, pelas benfeitorias prestadas como vice-presidente da casa, no período de 1918 a 1924”.
A partir de então, cursou uma trajetória notável e edificante no meio empresarial baiano, e chegou ao posto de presidente da ACB, entre 2007 e 2011, e também do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), onde atuou de 2014 a 2022.
Como justificou, a homenagem “é uma grande satisfação e que cria um vínculo muito maior com esta instituição à qual tive o privilégio de presidir durante as comemorações do seu bicentenário, em 2011. Isso tem a ver com a minha família e porque eu sou um comerciante. Eu sou pai, sou filho, sou neto e sou bisneto de comerciantes da Praça da Bahia”.
Ao saudar a plateia formada por empresários, líderes associativistas, políticos, juristas, jornalistas, acadêmicos e admiradores de Eduardo, o presidente da ACB, Mário Dantas, aproveitou para detalhar a relação do homenageado com a casa e com suas novas lideranças.
“Eduardo é um farol, um verdadeiro pai para quem chega na Associação Comercial da Bahia. Em 2019, quando assumi a presidência da casa, ele me chamou com muita gentileza, circulou comigo por todo palácio, contou detalhadamente sobre a história e os caminhos para administrar a instituição. E tenho certeza que fará o mesmo com o próximo presidente, como um grande líder empresarial que ele é”, discursou Dantas.
O vice-presidente da ACB, Paulo Cavalcanti, também proferiu discurso para falar sobre sua amizade pessoal com o homenageado e do “caráter e prestígio social deste destacado cidadão baiano”.
“Por nossa bicentenária Associação, passaram homens e mulheres que deixaram contribuições extraordinárias para o desenvolvimento da nossa sociedade. E nosso homenageado de hoje reúne todos os pré-requisitos para integrar esta galeria. É um homem sábio, equilibrado, incansável e com distinta atuação, sempre bem postado diante dos desafios do cotidiano”.
O empresário, advogado e escritor Joaci Góes também usou a tribuna para prestar suas homenagens ao seu antecessor na presidência do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), enaltecendo as realizações de Eduardo Morais de Castro na vida histórica, cultural e intelectual da Bahia, além de declarar admiração profunda pelo homenageado da noite.
“Não é à toa que o meu confrade Eduardo Morais de Castro é um dos homens mais queridos que eu conheço. Quem não gosta de Eduardo? Poucos foram aqueles que construíram uma biografia para se equiparar à rica trajetória, em suas múltiplas dimensões, à sua representatividade na vida baiana”.
A Medalha – Instituída em 1986 para homenagear “os empresários que se hajam distinguido por assinalados serviços ao desenvolvimento econômico, social e cultural da Bahia e que exerçam sua atividade neste estado”, como informa o texto de instituição, a medalha sintetiza os princípios da Associação (Trabalho, Economia e Probidade), defendidos pelo seu fundador, o vice-rei Dom Marcos de Noronha e Britto, 8º Conde dos Arcos de Val de Vez.
Antes de Eduardo Morais de Castro, outros oito empresários foram condecorados com a honraria: Norberto Odebrecht, em 1987; Mamede Paes Mendonça, em 1991; Fernando Corrêa Ribeiro, em 1996; Alfeu Simões Pedreira, em 2003; Euvaldo Carvalho Luz, em 2008; João Batista de Andrade, em 2011; Geraldo Dannemman, em 2014; e Henri Armand Slezynger, em 2019.