Aumento maior do que esse, só em 2002 (34%). Naquele ano, assim com em 2017, a Petrobras inaugurou uma política de acompanhamento mais próximo das cotações internacionais dos combustíveis.
A nova política ainda não foi divulgada, mas a empresa já admitiu em nota que recompensará parte das altas já estabelecidas. A expectativa é que o produto não sofra alterações este mês – normalmente, os ajustes ocorrem até o dia 5.
A política anterior levava em consideração as cotações do butano e do propano (gases usados para fazer o gás de cozinha) no leste europeu, além de uma margem de lucro para a estatal.
Desde que foi adotada, o preço do produto para envase em botijões de 13 quilos subiu 67,8% nas refinarias. O gás para botijões chegou a ficar congelado por 13 anos, como estratégia dos governos petistas para segurar a inflação.
Os dados da ANP mostram que o preço médio da gasolina no país em dezembro chegou a R$ 4,085 por litro, alta de 6,53% em relação a dezembro de 2017, já descontada a inflação.
Fonte: Jornal Correio da Bahia