O embaixador do Equador no Brasil, Carlos Alberto Velastegui, visitou a Associação Comercial da Bahia (ACB), na manhã desta quinta-feira (29 de agosto), quando foram apresentadas e debatidas oportunidades de intercâmbios econômicos e sociais entre as nações da América do Sul.

O diplomata foi recepcionado pelo presidente da ACB, Paulo Cavalcanti, além dos diretores Miriam Souza, decana do Corpo Consular na Bahia e cônsul honorária da Grécia no estado, Carlos Gantois, coordenador do Núcleo de Micro e Pequenas Empresas, Zilan da Costa e Silva, coordenador do Grupo Especial de Defesa da Função Social da Empresa (GEDE) e Luiz Sobreira, presidente da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem.

Durante o encontro, foram abordados temas como economia, educação, tecnologia e cidadania, além da troca simbólica de presentes, reforçando as boas relações entre Brasil e Equador. O embaixador agraciou os presentes com chocolates finos equatorianos, ao tempo em que foi brindado com uma coleção de livros sobre a rica história da ACB, bem como o livro “E aí? Isso é da minha conta?”, escrito por Paulo Cavalcanti.

Ao apresentar os principais produtos da economia equatoriana, com destaque para cacau, petróleo, banana, chumbo e camarão, Velastegui reforçou a necessidade de abrir novas janelas e oportunidades para reforçar a economia regional.

“Por que pensarmos para fora, e não para as relações entre os países da nossa região? Com este encontro, percebemos que temos muitas coisas em comum, principalmente a visão de futuro”, disse o embaixador, antes de acrescentar que uma sociedade com vulnerabilidades é o maior veto para a cidadania.

“Os cidadãos já estão cansados de reuniões e discussões de autoridades que não concretizam nada para a população. A nossa constituição tem todas as garantias, não podemos perder de vista a participação social, o interesse coletivo”, defendeu Velastegui.

O presidente da ACB aproveitou a oportunidade para falar sobre alguns problemas e desafios enfrentados pelos dois países, como o sistema educacional, os altos índices de informalidade e o crime organizado.

“Com número de habitantes bem semelhante, a Bahia e o Equador enfrentam problemas e desafios muito parecidos. Por isso julgo essencial estes encontros, como maneira de tentar encontrar caminhos para que empresários e empresas, através da função social que desempenham, contribuam para a solução desses desafios”, finalizou Cavalcanti.