acb

Encontro na ACB discute Economia do Mar

Brasil tem na Economia do Mar um importante caminho para o desenvolvimento econômico e social

  • 14 de setembro de 2022 - 09:52

ACB e IGHB promoveram palestra com o contra-almirante Marco Antônio Soares – Foto: Acervo ACB

Com uma costa de 9.200 quilômetros de extensão, o Brasil tem na Economia do Mar um importante caminho para o desenvolvimento econômico e social. Turismo, petróleo e gás, pesca, construção naval, aquicultura, transporte, biotecnologia e energias renováveis são algumas atividades possibilitadas pela economia azul que, com políticas públicas adequadas, podem alcançar níveis semelhantes aos da agropecuária, indústria ou serviços.

Para promover o tema, a Associação Comercial da Bahia (ACB) e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) convidaram o chefe da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), contra-almirante Marco Antonio Linhares Soares, para apresentar a palestra “Economia do Mar na Amazônia Azul”, que aconteceu na sede da ACB, na última quinta-feira, dia 8.

Como apresentou o almirante, o ordenamento marinho vem ganhando relevância nacional e internacional, com o propósito de promover o uso compartilhado e sustentável dos oceanos. Em 2017, durante a Conferência da ONU para os Oceanos, o Brasil assumiu o compromisso voluntário de implantar o Planejamento Espacial Marinho (PEM) até 2030.

“O PEM é considerado um grande motor propulsor da Economia Azul de um País, na medida que provê, simultaneamente, segurança jurídica para investidores nos empreendimentos marinhos e geração de empregos e divisas para o Estado costeiro, mediante o estímulo de atividades sustentáveis do mar”, afirmou o Almirante Linhares.

Com uma área de cerca de 5,7 milhões de km², o mar territorial brasileiro recebeu o título de Amazônia Azul, em razão da sua extensão e da vocação econômica. Estimativas apontam que 19% do PIB brasileiro tiveram origem no mar, tomando-se como referência o ano de 2015. Do mar são extraídos cerca de 95% do petróleo e 45% do pescado produzidos no País.

Como lembrou o diretor do WWI no Brasil e coordenador da Comissão de Economia do Mar da ACB, Eduardo Athayde, a Baía de Todos os Santos e a Cidade do Salvador foram declaradas, em 2014, por meio da Carta da Bahia, com apoio do Pacto Global da ONU, como Capital da Amazônia Azul, por estarem no centro da costa nacional e ser a maior baía do Brasil com um complexo portuário estratégico.

“O objetivo é o legítimo debate sobre a Economia do Mar, dentro das novas regras da Governança Socioeconômica e Ambiental (ESG), atraindo investimentos de grande porte, como a Acelen e Fundo Mubadala, e em infraestrutura, especialmente em ferrovias, além de atração de cargas nacionais e internacionais”, complementou Athayde.

Presente ao evento,  Ângelo Calmon de Sá Júnior, vice-presidente da FIEB e diretor da ACB, também ressaltou a importância de apoiar as inovações focadas no setor. “Dada a grande relevância do assunto para a Bahia, o IV Fórum de Gestão de Baías e Economia do Mar será realizado no Cimatec, no dia 8 de novembro, em parceria da FIEB com ACB, que vem liderando este debate há alguns anos”, convidou.

Comentários

Equipe responsável

  • Maiara Chaves de Oliveira
    Secretária Executiva

    Maiza Almeida
    Secretária Executiva
  • www.acbahia.com.br
    presidencia@acbahia.com.br
    secretariadadiretoria@acbahia.com.br
    comissoestematicas@acbahia.com.br
    71 - 3242 4455
    71 - 99964 5725