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Faturamento do setor de alimentos aumentou 2,08% no ano passado

  • 14 de fevereiro de 2019 - 08:46

O faturamento do setor de alimentos brasileiro cresceu 2,08% em 2018, ao atingir R$ 656 bilhões, somadas as exportações e as vendas para o mercado interno. Os dados foram divulgados hoje (13) pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), na capital paulista. O setor gerou no ano passado 13 mil postos de trabalho. Segundo a Abia, o total de investimentos em ativos e fusões e aquisições alcançou R$ 21,4 bilhões, com aumento de 13,4% em relação aos R$ 18,9 bilhões registrados em 2017.

“O setor de alimentos é o maior empregador dentro da indústria brasileira. Qualquer crescimento na indústria de alimentos é bastante significativo e a qualidade do emprego gerado é muito importante. Ano passado, houve aumento de 0,21% dos salários dentro da indústria da alimentação”, disse o presidente executivo da associação, João Dornellas.

Os setores que mais se destacaram em vendas reais foram óleos e gorduras (12%), conservas de vegetais, frutas e sucos (11,2%), desidratados e supergelados (5,3%), bebidas (4,3%) e proteína animal (4,1%). Quanto ao faturamento, o destaque foi para óleos e gorduras (13,5%), conservas de vegetais, frutas e sucos (12,8%), bebidas (5,8%), proteína animal (5,6%) e desidratados e supergelados (6,8%).

Exportações

De acordo com o balanço da Abia, no ano passado, as exportações caíram 9,8%, fechando com US$ 35,1 bilhões de alimentos industrializados contra US$ 38,9 bilhões registrados em 2017.

O setor exportou para 180 países, o que representou 19,3% do volume total de vendas. A China, que é o maior importador de alimentos do Brasil, comprou no ano passado 37,6% a mais do que em 2017. As vendas para a Holanda aumentaram 4% e, para os Estados Unidos, 3%.

Previsões

De acordo com a Abia, as previsões para 2019 são de aumento de 2,5% a 3% da produção física (volume), de 3% a 4% das vendas reais e de cerca de US$ 40 bilhões nas exportações. Como consequência da expectativa positiva, empregos (diretos e formais) podem crescer entre 2% e 3%.

“Com a previsão de implementação das reformas previdenciária e tributária, que resultem em maior estímulo ao empreendedorismo e à produtividade, a expectativa é de recuperação em todos os setores da economia”, diz a Abia.

Fonte: Agência Brasil

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