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Focus: IPCA para 2019 passa de 3,76% para 3,71%

  • 19 de agosto de 2019 - 10:56

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2019. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 19, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA deste ano desacelerou de alta de 3,76% para elevação de 3,71%. Há um mês, estava em 3,78%. A projeção para o índice em 2020 permaneceu em 3,90%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% e 3,65%, respectivamente.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020. Elas constaram na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), realizado no fim de julho. Na ocasião, o colegiado reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 6,50% para 6,00% ao ano.

No Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 passou de 3,77% para 3,71%. Para 2020, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,90%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,87% e 3,81%, nesta ordem.

No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,80% de um mês atrás. A projeção para 2022 no Top 5 permaneceu em 3,60%, ante 3,80% de quatro semanas antes.

Últimos 5 dias

A projeção mediana para o IPCA de 2019 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 3,67% para 3,70%. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,77%.

No caso de 2020, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,84% para 3,90%. Há um mês, também estava 3,90%. A atualização no Focus foi feita por 42 instituições.

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020. Elas constaram na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), realizado no fim de julho. Na ocasião, o colegiado reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 6,50% para 6,00% ao ano.

Agosto

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA em agosto de 2019, de alta de 0,18% para elevação de 0,19%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava inflação de 0,12%.

Para setembro, a projeção no Focus seguiu em alta de 0,20% e, para outubro, foi de elevação de 0,29% para 0,27%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,25% e 0,30%, respectivamente.

No Focus de hoje, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,68% para 3,63% de uma semana para outra há um mês, estava em 3,68%.

Preços administrados

O Relatório de Mercado Focus indicou alteração na projeção para os preços administrados em 2019. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 4,92% para elevação de 4,80%.

Para 2020, a mediana seguiu em alta de 4,40%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 4,94% para os preços administrados em 2019 e elevação de 4,43% em 2020.

As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 3,9% em 2019 e 4,6% em 2020.

IGP-M

O Relatório de Mercado Focus mostrou que a mediana das projeções do IGP-M de 2019 passou de alta de 6,61% para elevação de 6,28%. Há um mês, estava em 6,63%. No caso de 2020, o IGP-M projetado foi de alta de 4,09% para elevação de 4,11%, ante os mesmos 4,11% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

 

Fonte Agência Brasil

 

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