Com o desafio de recuperar a credibilidade no mercado, o grupo Odebrecht tem realizado uma série de encontros com entidades do setor produtivo baiano e centros de ensino superior para demonstrar que está mais seguro e ético empresarialmente. Buscando cumprir os pontos de melhoria específicos de seu programa de integridade, a reconstrução empresarial da multinacional baiana ocorre de forma mais intensa no estado – região onde a empresa acumula mais de 830 obras entregues – desde de 2017.
Nos últimos meses, os executivos da empresa fizeram reuniões com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Associação Comercial da Bahia (ACB), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-BA), Associação Baiana de Imprensa (ABI), Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE), Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), entre outras.
A organização ainda mantém uma agenda efetiva com centros de ensino. Este ano, a Odebrecht já recebeu mais de 800 estudantes em sua sede, na avenida Paralela, em Salvador, além de participar de fóruns e debates. A estratégia, que tem o objetivo de prestar contas do que foi implantado, já alavancou a reputação para o dobro da média nacional, segundo dados apurados pelo Reputation Institute, em dezembro de 2017.
Outro pilar do trabalho está na permanente capacitação dos seus 58 mil funcionários, com treinamentos obrigatórios nos últimos anos. “É nosso compromisso, na prática, com a ética”, afirmou o gerente de Comunicação da Odebrecht S.A. para o Nordeste e diretor do Capítulo Aberje Bahia, Marcelo Gentil, por meio de nota divulgada pela assessoria.
Patrimônio da engenharia
Na Bahia, o grupo Odebrecht, que inclui a Odebrecht S.A., Braskem, OR, Fundação Odebrecht, Odebrecht Engenharia e Construção, Odebrecht Transport, Arena Fonte Nova, Enseada, Bahiamido, Cetrel, tem gerado milhares de empregos e divisas para o estado.
“Além disso, a admiração da sociedade baiana pela capacidade de entrega de obras de grande complexidade permanece inabalável nos monitoramentos de imagem que vem sendo feitos nos últimos dois anos”, revela Gentil, de acordo com a nota.