Conforme apresentado no relatório, esse índice foi superior ao que foi apresentado em 2016, onde o custo da inadimplência representava 38,57% do spread.
O Banco Central informou que a alta do valor está relacionada diretamente ao valor praticado nas taxas de juros, quanto maior a taxa de inadimplência, “maior a taxa de juros necessária para cobrir a perda com a inadimplência”. “Quanto maior o prazo das operações de crédito, menor a taxa de juros necessária para cobrir a perda com a inadimplência”, informou.
Sendo assim, a instituição financeira afirmou que a inadimplência é principal responsável para definição do custo do crédito, correspondendo por 38,27% do total no ano passado, seguida pelas despesas administrativas responsáveis por 25,55% do spread do ICC no ano passado, ante 24,23% em 2016. Já o custo com tributos e Fundo Garantidor de Crédito (FGC) representou 22,13% do spread, sendo que em 2016 a fatia era de 22,79%.
O BC utiliza o ICC como um indicador que reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês. Em resumo, o indicador é o reflexo direto da taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito. Já o spread diz respeito à diferença entre o custo de captação dos bancos e o que é efetivamente cobrado do consumidor final.
Fonte: Jornal A Tarde