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Inflação pelo IGP-DI sobe 0,01% em fevereiro

Segundo a FGV, em fevereiro de 2019, a taxa registrou alta de 1,25%

  • 09 de março de 2020 - 09:48

Fonte: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/ Ibre), subiu 0,01% em fevereiro. O período de coleta de preços foi de 1º a 29 de fevereiro. Na apuração anterior, com preços coletados de 1º a 31 de janeiro, a variação foi de 0,09%.

Com isso, o índice acumula alta de 0,11% no ano de 2020 e de 6,40% em 12 meses. Em fevereiro de 2019, a taxa registrou alta de 1,25%, com 7,73% no acumulado de 12 meses.

Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,03% em fevereiro, depois da queda de 0,13% em janeiro. Por estágios de processamento, o grupo bens finais passou de -1,42% em janeiro para 0,54%, tendo como principal responsável pela alta o subgrupo alimentos processados, que passou de -4,09% para 1,18%. Em bens finais (ex), que não inclui alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice subiu 0,62% em fevereiro, depois de cair 1,30% em janeiro.

No grupo bens intermediários, a taxa passou de 0,73% em janeiro para -0,89% em fevereiro, com grande influência do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que teve a taxa de 1,70% em janeiro e passou para -8,72%. No grupo Bens Intermediários (ex), que não leva em conta combustíveis e lubrificantes para a produção, a taxa subiu 0,60% em fevereiro, depois da alta de 0,54% no mês anterior.

No estágio das matérias-primas brutas, o índice variou 0,29% em fevereiro, após subir 0,38% em janeiro. O recuo foi influenciado por: minério de ferro (3,40% para -4,03%), milho em grão (8,28% para 3,36%) e suínos (-0,56% para -6,60%). As maiores altas foram em bovinos (-4,85% para 2,24%), aves (-3,14% para 4,41%) e soja em grão (-2,66% para -1,09%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,01% em fevereiro, depois de subir 0,59% em janeiro. Das oito classes de despesa componentes do índice, sete registraram queda: educação, leitura e recreação (2,30% para -0,53%), habitação (0,36% para -0,38%), transportes (0,59% para -0,04%), alimentação (0,64% para 0,35%), comunicação (0,14% para 0,06%), despesas diversas (0,25% para 0,16%) e saúde e cuidados pessoais (0,32% para 0,31%).

O destaque foram os cursos formais, que passaram de 4,67% para 0,20%, a tarifa  de  eletricidade residencial, que variou de 0,97% para -2,53%, a gasolina, que passou de 1,07% para -1,47%, frutas (3,36%  para 1,44%), mensalidade de TV por assinatura (0,80% para 0,16%), alimentos para animais domésticos (0,74% para -2,39%) e o creme  dental, que fechou fevereiro em -0,47%, depois de subir 0,82% em janeiro. No outro sentido, apenas o grupo Vestuário teve aumento, passando de -0,35% para 0,27% na taxa de variação.

Último componente do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,33% em fevereiro, acumulando com a alta de 0,38% no primeiro mês de 2020. Materiais e equipamentos passaram de 0,77% para 0,42%, serviços foram de 0,73% para 0,63% e o grupo da mão de obra variou 0,06% em janeiro e 0,21% em fevereiro.

 

Fonte: Agência Brasil

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