O Instituto Unidos Brasil sediou mais um almoço temático em parceria com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, em sua sede, em Brasília, nesta terça-feira (20), com a presença do ministro da Casa Civil do Brasil, Rui Costa, para discutir a qualidade do gasto público e os desafios tributários do nosso país.
O vice-presidente da Associação Comercial da Bahia e Diretor de Desenvolvimento da FACEB (Federação das Associais Comerciais do Estado da Bahia), Paulo Cavalcanti, e o consultor de relações institucionais da Fundação Paulo Cavalcanti, Jaques Checcucci, participaram do encontro representando o Conselho Consultivo das Entidades Empresariais da Bahia (Consempre).
Diante de lideranças empresariais e políticas de todo o país, o ministro falou sobre o compromisso do Governo Federal com a responsabilidade fiscal, ressaltando que a orientação recebida da presidência da República é para a implantação em todo o governo do conceito de responsabilidade fiscal, da garantia de investimentos sociais e da implementação de projetos capazes de reduzir o Custo Brasil.
Como exemplos, Rui Costa citou o Programa Minha Casa Minha Vida que, além de atender a uma necessidade social, também funciona como alavanca para os setores da Construção Civil e do Varejo, que apresentam grande capilaridade e participação no PIB nacional.
O ministro listou ainda uma série de medidas econômicas facilitadoras do crédito, como o aporte do BNDES para pesquisa e inovação e o Programa de Apoio às Microempresas e Empresa de Pequeno Porte (Pronampe). Outro tema de destaque foi o envio de uma Medida Provisória ao Congresso Nacional com o objetivo de implantar o Programa Desenrola, voltado para a renegociação de dívidas e que deve entrar em operação entre agosto e setembro deste ano.
As taxas de juros no Brasil também foram objeto de críticas do ministro. Segundo Rui Costa, o Banco central precisa atualizar as taxas de juros para baixo, já que a inflação está em queda e não há mais razão para aumentos recorrentes e nem mesmo para a manutenção da atual taxa de juros.
O ex-governador da Bahia ainda abordou a necessidade de uma reforma administrativa no país. Como disse, considera importante modernizar a gestão pública brasileira, com estímulo a premiações e melhores remunerações para os servidores mais eficazes e produtivos, levando a avanços em áreas fundamentais como educação e saúde.
Por fim, o ministro Rui Costa disse que o Governo Federal apoia uma desoneração da folha salarial, observando que há a necessidade de se indicar de onde virão os recursos para cobrir o déficit.