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Novos caminhos para o associativismo empresarial

  • 23 de março de 2022 - 08:57

Paulo Cavalcanti – vice-presidente da Associação Comercial da Bahia 

Amanhã diversas lideranças empresariais estarão reunidas para um almoço que marca o lançamento do Conselho Consultivo de Entidades Empresariais do Estado da Bahia – Consempre. Trata-se de uma entidade pensada para o fortalecimento do ativismo da função social da empresa, da voz dos empresários e da defesa dos interesses comuns da classe produtiva do estado.

Muito mais que unir as entidades empresariais, o Conselho inicia suas atividades vislumbrando um futuro que permita o reconhecimento da classe empresarial e do empreendedorismo brasileiro, além de promover o engajamento de pessoas e empresas para que sejam protagonistas de transformações do ambiente empresarial e social, principalmente diante deste cenário de retomada da economia.

A grande adesão de líderes empresariais, gestores públicos e ativistas sociais ao almoço de lançamento do Conselho é um termômetro de que as classes produtivas da Bahia estarão empenhadas na conquista de representação política junto ao Governo Federal, Congresso Nacional e as principais instituições do Estado.

Vice-presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB) e coordenador de movimentos como o Via Cidadã e a Certificação da Gestão Consciente da Função Social da Empresa (C-Gescon), o empresário Paulo Cavalcanti justifica a criação do Conselho como uma demonstração de união e engajamento das entidades representativas das classes produtivas do estado em busca de um ambiente mais favorável e com segurança jurídica.

Como destaca Cavalcanti, o Conselho Consultivo de Entidades Empresariais do Estado da Bahia busca estimular a valorização das pessoas jurídicas, fazer com que a atividade empresarial tenha seus direitos constitucionais reconhecidos e respeitados, que cada vez mais empresários reconheçam a importância do seu trabalho e a necessidade de participar da gestão do Brasil.

“Por isso, estou constantemente empenhado em fazer com que cada vez mais empresários se reconheçam como ativistas da função social da empresa. Não podemos continuar limitando a nossa participação política a discussões emocionais nas redes sociais, tomando partido de um ou outro candidato, esperando sempre por um novo salvador da pátria. Este jogo de polarização e de discórdia em nada nos ajuda a transformar as estruturas do nosso país. As mudanças que queremos dependem da participação consciente de cada um de nós”, conclui Cavalcanti.

Publicada às quartas-feiras, a coluna mostra a atuação da Associação Comercial da Bahia na defesa do empresariado baiano

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