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Projeto foca na inovação e sustentabilidade e prepara MPEs para a exportação

O projeto surgiu em 2013 visando criar um novo modelo de exportação, apresentando o Brasil como um país inovador, competitivo e sustentável

  • 16 de outubro de 2017 - 15:47

 

Foto: Divulgação

 

Por Matheus Fortes

A sustentabilidade é atualmente um conceito consolidado no meio empresarial. Antes difundida como um conjunto de práticas ambientalmente corretas, ela tem ganhado cada vez mais espaço no cenário econômico. Esse advento é motivado não só pelos benefícios, mas por representar uma imagem positiva das companhias, inclusive facilitando a entrada de algumas micros e pequenas empresas no mercado internacional.

Abrir as portas para as MPEs, inclusive tem sido o foco do programa de Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Globais de Valor – ou simplesmente, o ICV Global. A iniciativa surgiu através de uma parceria entre a Agência Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos (Apex Brasil) com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

O projeto surgiu em 2013 visando criar um novo modelo de exportação, apresentando o Brasil como um país inovador, competitivo e sustentável. Á época de sua criação, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou dados em que se compreendia que as MPEs representavam 44,3% do universo de empresas exportadoras, porém o valor destas exportações significava apenas 0.9% do total.

O critério de participação, de acordo com Ana Coelho, gestora de projeto do ICV Global, é feito através de chamadas de casos, a construção de um formulário, convocação, e também uma busca ativa de inovação, e prospecção de empresas que são convidas para participar do edital. No primeiro ciclo, foram dez empresas participantes. No segundo ciclo, foram 30 empresas.

Inicialmente, o segundo ciclo visava a participação de dez empresas do nordeste, porém sete acabaram participando. Entre elas, duas baianas, que passaram por uma transformação através do ICV. “A gente conta com um comitê seletor composto por especialistas, e fazemos uma seleção com base no grau de inovação, de sustentabilidade e o quanto a exportação está inserida no contexto da empresa”, explica Ana.

As empresas que participaram nos últimos ciclos possuem um faturamento anual de R$ 2 a 3 milhões por ano, e o percentual de receita proveniente com exportação – para aquelas que já exportam, evidentemente – é de até 5%, enquanto que uma empresa alcançou os 50%.

Outro fator percebido pelos profissionais do GVces é que 45% dessas empresas são lideradas por  mulheres, enfatizando o crescimento de lideranças femininas no mercado empresarial, e que se mostram preocupadas em tornar sua micro ou pequena empresa, uma referência de inovação e sustentabilidade.

Fonte: Jornal Tribuna da Bahia.

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