Ao CORREIO, Glicério afirmou, ainda, que a expectativa é de que a o verão 2018 tenha uma ocupação hoteleira 20% superior ao mesmo período do ano passado. “Teremos um reveillon com 100% de ocupação. E um bom Carnaval, mas precisamos do Centro de Convenções de volta. Estamos operando, este ano, com uma ocupação de 53%, ou seja, uma ociosidade de 47%”, afirmou o Lemos, durante o Fórum de Hotelaria e Turismo da Bahia, ocorrido na manhã desta quarta-feira (22), no Fiesta Convention Center.
“Há uma dificuldade em manter a hotelaria. Estar abaixo de 65% é praticamente operar no vermelho. Tivemos uma melhora, nos últimos três meses, de 15% na taxa de ocupação. Isso é resultado de uma parceria de dois anos entre a ABIH, o Sebrae e a prefeitura”, completou. De acordo com o presidente da ABIH, pelo menos 2.200 agentes de viagem foram capacitados neste período.
O Fórum de Hotelaria e Turismo abordou, ainda, temas como o Centro de Convenções, sustentabilidade e capacitação de gerentes, chefias e funcionários da rede hoteleira do estado. “É um evento muito importante para o desenvolvimento do turismo na Bahia. Aborda temas importantíssimos da cadeia hoteleira e de todo turismo, incluindo estratégias para aumentar a taxa de ocupação”, explicou.
Segundo Glicério Lemos, Salvador deixa de arrecadar cerca de R$ 250 milhões, por ano, por não ter um Centro de Convenções. “O intuito do fórum é, também, mostrar para as pessoas que a capital da Bahia precisa desta ferramenta. Já são quase cinco anos fechado. Isto representa pelo menos R$ 1,250 bilhão de perda de receita só de hotelaria”, salientou. Em outubro, o prefeito ACM Neto anunciou que a Prefeitura de Salvador construirá na área do antigo Aeroclube um Centro de Convenções municipal para suprir a demanda.
Glicério Lemos de Santana, presidente da ABIH Bahia (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) |
Capacidade gerencial dos hotéis, sustentabilidade e capacitação foram outros temas abordados no evento. “No tema de sustentabilidade, por exemplo, nós buscamos adotar novas maneiras, porque os clientes estão buscando empresas auto-sustentáveis. Empresas que busquem a sustentabilidade do planeta e, consequentemente, sua sustentabilidade financeira. A capacidade gerencial é um outro ponto. Para que consigamos maiores desempenhos”, concluiu.
Fonte: Jornal Correio da Bahia.