Salvador e Região Metropolitana apresentaram o melhor resultado do país no levantamento do Atlas da Vulnerabilidade Social para o período 2011 a 2015, publicado na semana passada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal vinculada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) da Região Metropolitana de Salvador caiu de 0,317 (faixa de vulnerabilidade média) em 2011 para 0,268 (faixa de vulnerabilidade baixa) em 2015, o que configura uma variação positiva de 15,5% na diminuição da vulnerabilidade social, ou, em outras palavras, o maior avanço registrado entre as regiões metropolitanas brasileiras no período.
Examinando-se as chamadas dimensões que compõem o IVS, sejam (i) Infraestrutura Urbana, (ii) Capital Humano e (iii) Renda e Trabalho, observa-se que o maior salto na RMS nesse período se deu no quesito da Infraestrutura Urbana, que experimentou um avanço de 31,4%, novamente o melhor desempenho em todo o país.
Os subíndices de Capital Humano e de Renda e Trabalho variaram ambos também positivamente, em 4,8%. Chama a atenção, no entanto, em relação a este último quesito, o fato de que, diferentemente de Salvador, todas as demais regiões apresentaram queda, como reflexo do quadro severo de desemprego que se impôs ao país a partir de 2015.
Depois de Salvador, tiveram bom desempenho as regiões metropolitanas de Belém (14,3%) e Belo Horizonte (10,9%). Entre as regiões de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, além do Distrito Federal e entorno, o desempenho mais preocupante foi o do Recife: crescimento de 16% na vulnerabilidade social. São Paulo (2,4%), Porto Alegre (0,4%) e Fortaleza (3,9%) também tiveram piora no IVS.
Dado o expressivo peso relativo de Salvador no contexto da RMS, reconhece-se que uma parte considerável dos bons resultados apurados no Atlas da Vulnerabilidade Social do IPEA seja, em grande medida, aos investimentos públicos em infraestrutura urbana e social levados a efeito pela Prefeitura de Salvador nos últimos quatro anos.
“O índice já permite mensurar os efeitos da grande transformação pela qual passa a nossa cidade desde o início da administração do prefeito ACM Neto. Os novos investimentos realizados na cidade, a exemplo da mobilidade, iluminação pública, recuperação e requalificação de vias, praças, orla marítima, obras de drenagem e manutenção de uma maneira geral, contribuem fortemente para essa nova realidade agora refletida nos números do IPEA. A nossa expectativa é de que com os novos investimentos já realizados em 2016 e 2017, assim como os previstos para os próximos anos, este índice melhore ainda mais”, avalia o chefe da Casa Civil, Luiz Carreira.
Fonte: Jornal Correio da Bahia