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Salvador sobe três posições e se torna o 9º PIB do Brasil

Salvador tem também o maior PIB do Nordeste, respondendo por 6,82% da economia da região

  • 14 de dezembro de 2017 - 11:10
(Arquivo Correio)

Entre os anos de 2014 e 2015, Salvador subiu três posições no ranking nacional e passou de 12º a 9º maior PIB (Produto Interno Bruto) municipal do país, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Em 2014, a economia soteropolitana somava, em valores correntes, R$ 56,6 bilhões, passando a R$ 57,9 bilhões no ano seguinte e superando Fortaleza, Campinas (SP) e Campos de Goytacazes (RJ).

Ainda assim, ao longo do tempo, a capital baiana teve uma leve variação negativa na sua participação no PIB brasileiro, de 1,01% em 2005 para 0,97% dez anos depois. Em 2015, o PIB soteropolitano era menos de 1/10 do PIB de São Paulo, o maior do país (R$ 650,5 bilhões), que representava 10,85% do PIB brasileiro.

Salvador tem também o maior PIB do Nordeste, respondendo por 6,82% da economia da região, numa posição bem próxima à de de Fortaleza (R$ 57,246 bilhões ou 6,75% do PIB nordestino). Bahia e Pernambuco são os estados nordestinos com mais municípios entre os 30 maiores PIBs da região: 8 cada um. Por outro lado, a Bahia não tem nenhum município entre os 30 menores PIB do Nordeste, ranking que é dominado por cidades de Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Nove municípios concentram metade do PIB baiano
Em 2015, agregando-se o PIB de apenas 9 municípios baianos (2,2% dos 417), chegava-se à metade (50,21%) do PIB do estado como um todo, estimado em R$ 245,024 bilhões naquele ano. No outro extremo, com 50 municípios (cerca de 12,0% do total) se chegava a cerca de 1,0% do PIB do estado (1,08%). Além de ser concentrado, não houve, entre 2010 e 2015, alteração significativa na distribuição do PIB da Bahia pelos municípios do estado.

Em todo os anos desta série, Salvador aparece como a maior economia, sempre bem afastada do segundo colocado, Camaçari (com PIB estimado em R$ 20,4 bilhões em 2015), que tem cerca de 1/3 da contribuição da capital, e de Feira de Santana, que, com um PIB de cerca de R$ 12 bilhões em 2015, ocupa a terceira posição em todos os anos da série. No outro extremo, três municípios se revezam entre os menores PIB do estado: Ibiquera (com o menor PIB da Bahia em 2015, R$ 26,9 milhões), Dom Macedo Costa (com PIB de R$ 29,4 milhões em 2015) e Lafaiete Coutinho (R$ 34,5 milhões).

Administração pública é atividade mais importante na economia de 74% dos municípios baianos 
As atividades ligadas à administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social são as mais importantes em 309 dos 417 municípios baianos, ou seja, são as principais geradoras de riqueza para 74,1% das cidades do estado. Além disso, na Bahia, em 2015, 70,5% dos municípios tinham pelo menos 1/3 da economia dependente da administração pública.

-Em 2015, Bahia tinha os dois municípios com maior PIB Agropecuário do país: São Desidério e Formosa do Rio Preto
Em virtude de 2015 ter sido um bom ano para os principais produtores de grãos da Bahia, São Desidério e Formosa do Rio Preto apareciam, então, com os maiores valores adicionados pela Agropecuária entre os municípios brasileiros: cerca de R$ 1,8 bilhão e de R$ 1 bilhão respectivamente. Além deles, destacava-se também, no estado, o município de Barreiras, com o terceiro PIB agropecuário da Bahia (R$ 736,8 milhões).

Em 2015, o PIB per capita brasileiro foi de R$ 29.323, e o baiano ficou em R$ 16.115. Dentre os municípios brasileiros, o maior PIB per capita estava em Presidente Kennedy (ES): R$ 513.134,.

A Bahia tinha três cidades entre os 100 maiores PIB per capita do país: São Francisco do Conde, em 8º lugar, com R$ 219.845; São Desidério, em 71º lugar, com R$ 83.234; e Camaçari, em 93º lugar, com R$ 71.012. Esses municípios têm os PIB per capita mais elevados do estado, seguidos por Cairu (R$ 67.787) e Formosa do Rio Preto (R$ 63.256) O PIB per capita de Salvador (R$ 19.812) era apenas o 28º do estado e o menor entre as capitais brasileiras, lideradas, nesse ranking, por Brasília (R$ 73.971), Vitória (R$ 64.744) e São Paulo (R$ 54.357).

Fonte: Jornal Correio da Bahia.

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