José Renato Mendonça – gestor da Unidade de Governança, Riscos e Compliance da Santa Casa da Bahia. Foto: Divulgação

Terceira Santa Casa do Brasil, foi fundada em 1549 sob o comando do governador Thomé de Sousa, em uma construção de taipa e palha, situada onde hoje está localizado o Museu da Misericórdia. A instituição deu origem ao primeiro hospital do estado e por 200 anos foi a única instituição a prestar assistência aos baianos nas áreas de saúde, assistência social e educação.

A Santa Casa da Bahia do século XXI é uma associação beneficente de assistência social, que se propõe ao exercício da caridade e da prestação de serviços nas áreas de saúde, ensino e pesquisa, cultura, assistência social e educação, sem subordinação ao Estado ou à Igreja.

Com o passar do tempo e a escassez das doações que outrora contribuíram grandemente para o seu crescimento, a Irmandade da Santa Casa foi hábil em encontrar saídas viáveis que possibilitaram manter a sua autossustentabilidade. Hoje, é uma das instituições filantrópicas mais sólidas e respeitadas do Brasil.

Com cerca de 5.500 colaboradores, 800 leitos hospitalares administrados e aproximadamente R$ 600 milhões de faturamento anual, a Santa Casa da Bahia tem a sua gestão estrategicamente orientada para que colaboradores e voluntários sigam a mesma base filosófica de fazer o bem.

Atualmente a Santa Casa conta com as seguintes unidades de negócios: Hospital Santa Izabel, inaugurado em julho de 1893 e atualmente uma referência nacional em diversas especialidades, Cemitério Campo Santo, Centro de Memória Jorge Calmon, Cerimonial Rainha Leonor – Pupileira, Faculdade Santa Casa, e Museu da Misericórdia.

Além das unidades próprias, a Santa Casa administra as seguintes unidades públicas: Hospital Municipal de Salvador e o Hospital Municipal de Catu.

Possui também um importante patrimônio imobiliário formado por prédios, casarões e sobrados históricos localizados no Centro de Salvador. A maioria oriunda de doações de famílias tradicionais da Bahia, hoje são em parte alugados ou usados pela própria instituição.

Toda a renda obtida pela Santa Casa é revertida para os projetos sociais da instituição, que atendem continuamente cerca de duas mil pessoas, através de Centros de Educação Infantil, cursos de capacitação, projetos de promoção social e iniciativas de apoio à cidadania.

A contemporaneidade da Santa Casa se materializa através do permanente aprimoramento dos métodos de governança e gestão e da atualização tecnológica, tanto em nível administrativo quanto das suas atividades operacionais – saúde, ensino e pesquisa, cultura, assistência social e educação.

*Made in Bahia – Publicada às terças-feiras, a coluna traz relatos de empresários baianos