Sobre os alicerces do Forte de São Fernando, regeu-se o Palácio da Associação Comercial da Bahia.
Projeto iniciado em 15 de julho de 1811, por ordem do antigo governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos, tendo sua inauguração em 28 de janeiro de 1817. Sua localização foi determinada pelo governador: onde estava o antigo Forte de São Fernando, que foi desativado.
Projetado pelo arquiteto português Cosme Damião da Cunha Fidié, com a finalidade de servir como sede para eventos, jantares e reuniões entre os comerciantes. O Edifício com a primeira manifestação de reação ao rococó na Bahia, é composto por três corpos de construção: o pórtico central de pé direito duplo, com colunata jônica e dois corpos laterais simétricos com dois pavimentos. Uma escada externa em dois lances conduz diretamente ao pavimento nobre. A construção da caixa externa e paredes mestras são em alvenaria de pedra e divisórias de paredes francesas. Externamente o edifício apresenta decoração em coroas e guirlandas, executadas em estuque, além de duas portadas em mármore, com inscrições em memória a D. João VI. Foi no seu salão interno principal que o poeta Castro Alves declamou pela última vez.
Em 1938 – foi inserido no Registro de Tombo pelo.
“IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Palácio da Associação Comercial da Bahia
Cidade: Salvador-BA
Localização: Praça Conde dos Arcos, s/n, Comércio – Salvador-BA
Número do Processo: 112-T-1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscrito em 06/1938”
Fontes: