A aproximação das eleições para presidência e governos estaduais retomam a importância de colocar a Educação na pauta prioritária dos próximos mandatos. Para ampliar este debate, o Núcleo de Educação e Cultura da Associação Comercial da Bahia (ACB) realizou nesta quinta-feira (09), a Noite da Educação, com a presença da presidente-executiva da organização Todos Pela Educação, Priscila Cruz.
Com a participação de dirigentes, técnicos e gestores escolares, dentre os quais o diretor da Fundação Getúlio Vargas e ex-ministro da Educação, Henrique Paim, Priscila apresentou a caravana Educação Já!, que está percorrendo o país para conversar com pré-candidatos e lideranças locais e apresentar diagnósticos detalhados e soluções concretas em dez temas estruturantes da Educação Básica e pública que podem orientar a atuação das gestões eleitas em 2022 e a agenda educacional do país na próxima década.
A importância dos gestores educacionais priorizarem as políticas públicas que darão resultados foi o principal tema da noite. Como justificou a gestora do Todos Pela Educação, avanços no desenvolvimento da nação pedem a mobilização nos municípios e estados para disseminar conteúdos de qualidade e movimentar as redes.
Ainda segundo Priscila, os indicadores da Educação na Bahia apresentam uma combinação entre avanços e números abaixo da média nacional, o que mostra a importância do debate local. “Referência em cultura, história, artes, a Bahia é um estado que todo brasileiro adora. Por isso, a Bahia também pode e merece ser um farol para a educação do Brasil”, justificou.
Coordenador do Núcleo de Educação e Cultura da ACB, o professor Ney Campello destacou que a entidade está promovendo uma série de atividades com o objetivo de colocar a educação pública na pauta do setor produtivo, e em seguida conduziu uma conversa com lideranças baianas que participam das mobilizações que buscam transformar a educação básica para crianças e jovens.
“Nossa proposta é trazer esta agenda estratégica para o cotidiano dos empresários baianos. Longe de querer superar o papel do estado, mas mostrar que podemos propor ações em rede”, justificou.